quinta-feira, 23 de maio de 2013

O cérebro do atleta campeão
 
A neurociência já comprovou que a ginástica cerebral pode aumentar o rendimento de esportistas. O segredo do atleta campeão está no preparo mental
 
Bater um pênalti em Copa do Mundo, ultrapassar o adversário numa corrida de Fórmula 1, rebater uma bola rápida num jogo de tênis e fazer uma cesta para fechar o placar numa partida decisiva de basquete... Qual o segredo de esportistas como Kaká, Felipe Massa e Rafael Nadal, que conseguem manter a calma e o equilíbrio em momentos de grande pressão? 
Os estudos mais avançados da neurociência já demonstraram que o caminho para a vitória está no cérebro. O atleta tem que ter talento, preparo físico e força, mas vencer também pressupõe equilíbrio mental, disciplina, coordenação motora, velocidade e autoconfiança.
“O que leva um jogador a ser tão bom é sua capacidade de antecipar e enten¬der as ações dos outros colegas e adversá¬rios para fazer a melhor jogada”, disse certa vez o neurocientista John Krakauer, da Universidade de Colúmbia, em Nova York.
Momentos antes de qualquer prova, o cérebro joga adrenalina no sangue. O batimento cardíaco fica alterado. Para executar um movimento com perfeição, o atleta precisa decidir rápido demais. Pode ser por isso que o Instituto de neurociência cognitiva da University College, de Londres, comprovou que o cérebro do atleta funciona de forma diferente. Eles têm a ilusão de estar vendo tudo acontecer em câmera lenta, por isso consideram mais fácil tomar decisões rapidamente, como por exemplo um piloto de Fórmula 1 que vai fazer uma ultrapassagem arriscada.
No Brasil, a Confederação brasileira de judô reconhece a importância do preparo mental e já usa a neurociência no treinamento de seus atletas. Para os judocas, o mental define a luta, entre outras coisas porque garante concentração, foco e autocontrole.
Com a proximidade da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, o Supera se preparou para treinar atletas individuais e equipes inteiras com seu curso de ginástica cerebral que trabalha concentração, habilidade motora, visão de jogo e agilidade de raciocínio, atributos fundamentais, por exemplo, para jogadores de futebol.
A ginástica cerebral ajuda ainda os esportistas a superarem limitações físicas, porque permite a integração de habilidades físicas a habilidades mentais. A ginástica cerebral também desenvolve autoestima, vontade de treinar e concentração.
“Sou atleta e faço Supera há oito meses. Desde então, venho melhorando muito no quesito ‘concentração’, que sempre foi minha maior fraqueza. Durante uma prova de natação, quando estou aguardando para entrar na piscina, consigo ‘apagar’ tudo o que está na minha mente e me focar somente em bater o recorde. Meu nome ainda não está seguido pela palavra ‘recorde’ no topo da lista, mas agora estou conseguindo reduzir muito meu próprio tempo a cada competição que passa, e isso significa que a cada dia chego mais perto da minha meta. O Supera vem me ajudando a chegar mais perto de minha realização como atleta”, declarou Gabriel Peron de Godoy, 15 anos. Aluno do SUPERA desde setembro de 2012.